quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CDG #15

Estou a fazer a famosa troca: roupa de verão por roupa de inverno!

Ai ai ai... que bagunça!!!!
Alguma dica?

terça-feira, 30 de outubro de 2012

ui ui ui ... que neura!!

Ando com uma NEURA!
Desemprego+ mudança da hora+ dias cinzentos+ a PIIIIIII da Crise+ TPM =  Em estado bomba

E já falta pouco para a época natalícia ... aí é que vais ser, fico sempre muito lamechas!



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O melhor do mundo # 23


O H. ,de seis anos, um dia destes na pastelaria saiu-se com esta relíquia após o empregado trazer o que haviam pedido:

H- Avó tu não pediste meia de leite?
Avó - Pedi!
H- Então porque é que a chavena  está cheia?


AH AH AH... muito bem observado... a Língua Portuguesa é muito traiçoeira!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Macacos em mordam # 38


Epá... eu vou ficar maluca!
Escolas do Cerco com 50 horários por preencher? 50? Não é por falta de professores certamente. Diz que é culpa das novas regras do concurso... eu diria por culpa dos palhaços que não deixam os horários ir a concurso porque o dinheiro é que importa! Que vergonha este país!

P.S. Eu concorri para o Cerco... não se acanhem, liguem-me, estou à disposição!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Macacos me mordam # 37

Uma pessoa bem muda de canal para não ver os telejornais que estão cada dia mais deprimentes. Aliás, dou por mim a adorar a publicidade televisiva! Mas já nem isso escapa... o que pensar ao ver um anúncio da MAIOR cadeia de fast-food a dar conta do menu do dia por apenas 3.95? É óptimo para quem lá vai... mas é muito mau sinal, não? Ou sou eu que já vejo desgraça em tudo quanto é coisa?

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Nada a acrescentar (que raiva)

YALE, CAMPO DE OURIQUE
Miguel Sousa Tavares (in Expresso, 29/9/2012)


«Quando o Governo subiu o IVA de 13 para 23% na restauração, António, temendo as consequências da subida de preços no seu pequeno restaurante de Campo de Ourique, resolveu encaixar ele o aumento...
sem o repercutir no preço das refeições. Aguentou até poder, mas mesmo assim a clientela começou a baixar lentamente: parte dela, que lhe assegurava umas trinta refeições ao almoço e metade disso ao jantar, era composta por funcionários públicos, que trabalhavam ali ao lado e cujos salários e subsídios tinham diminuído, com a medida destinada a satisfazer as condições do "ajustamento" da economia.

Quando reparou que Bernardo, um cliente fiel e diário, tinha passado a frequentar os seus almoços apenas três vezes por semana, António tomou aquilo como sinal dos tempos que ai vinham: sem outra alternativa, despediu a ajudante de cozinha, ficando apenas ele e a mulher no serviço de balcão e mesas e, lá dentro, um cozinheiro sem ajudante. Mas a seguir notou que também Carolina e Deolinda, que vinham almoçar umas três vezes por semana, agora vinham apenas uma e pouco mais comiam do que saladas ou ovos mexidos. Em desespero, teve de subir os preços e Eduardo, um reformado cuja pensão tinha diminuído, desapareceu de vez. Foi forçado a cortar drasticamente nas compras a Francisco, o seu fornecedor de peixe, e a atrasar-lhe os pagamentos: com cinco outros restaurantes, seus clientes, na mesma situação, Francisco viu o seu lucro reduzido a zero e optou por fechar a sua pequena empresa e inscrever-se no Fundo de Desemprego.

Mais tarde, quando Gaspar, o ministro das Finanças, anunciou mais um aumento do IRS e declarou que o "ajustamento" não se faria através do consumo interno, também Bernardo desapareceu para sempre e, depois de três meses sentado na sala vazia, dando voltas a cabeça com a mulher e tendo ambos concluído que já era tarde para emigrarem, António tomou a decisão mais triste da sua vida, encerrando o restaurante Esperança de Campo de Ourique e indo os dois engrossar também o rol dos desempregados a conta do Estado.

Apesar de ter gasto parte, agora importante, das suas poupanças de anos a anunciar o trespasse, António não conseguiu que ninguém lhe ficasse com o estabelecimento e não lhe restou alternativa senão entrega-lo ao senhorio Henrique, para não ter de pagar mais rendas. Quando desabou, demolidor, o novo aumento do IMI, já Henrique tinha desistido de conseguir alugar o espaço ou mesmo vender o imóvel: não pagou e deixou que as Finanças lhe levassem o prédio.

Assim se concluiu, neste pequeno microcosmos económico de Campo de Ourique, o processo de "ajustamento" da economia portuguesa: vários trabalhadores reconvertidos a marmita, cinco outros desempregados, duas pequenas empresas encerradas e um senhorio desprovido da sua propriedade.

Nessa altura, Gaspar, Rufus e Selassie deram-se conta, com espanto, de várias coisas que não vinham nos livros: que, apesar de aumentarem sistematicamente a carga fiscal, podia acontecer que a receita do Estado diminuísse; que os sacrifícios sem sentido implicavam mais recessão e a recessão custava mais caro ao Estado, sob a forma de mais subsídios de desemprego a pagar; que uma e outra coisa juntas não tinham permitido, ao contrário das suas previsões, diminuir o défice ou a dívida do Estado; e que o que mantinha o país a funcionar não eram as grandes empresas e grupos económicos protegidos, nem sequer os 7% de empresas exportadoras, mas sim os 93% de empresas dirigidas ao mercado interno, que respondiam pela esmagadora maioria dos empregos e atendiam as necessidades da vida corrente das pessoas comuns.

E, passeando melancolicamente nos jardins de Yale, numa chuvosa manhã de Thanksgiving, Rufus e Selassie deram com um velho cartaz colado a uma parede, desde os tempos da primeira campanha eleitoral de Bill Clinton: "É a economia, estúpidos!"»
 

CDG # 14


É tal e qual! Especialmente quando estou com pressa para ir para o ginásio ;)