segunda-feira, 1 de junho de 2009

Fui espairecer...

Depois do stress causado por esta situação nada melhor do que manter a mente bem ocupada e espairecer...
E deste modo...
A tarde de ontem foi passada aqui (Fundação Serralves)... na melhor companhia possível: o meu Fofo e as minhas amigas(claro que não estavam todas as amigas e faltaram os amigos)! Adorei todo os espaços (confesso que desconhecia a propriedade da Fundação), o ambiente que foi lá gerado e os espectáculos que vimos, entre muitas risadas. Assim, entre muitas discussões( porque é claro que a gente não decide as coisas sem reflectir... e não dá para ser de outra forma ... é mais forte que nós) tivemos os prazer de ver e/ou ouvir:
SERRALVES 2009: "A COLECÇÃO"
Esta exposição da Colecção da Fundação de Serralves apresentará um balanço do trabalho desenvolvido com o acervo ao longo desta última década. Ocupando todo o Museu e o Parque, esta exposição irá apresentar obras maiores, representativas quer do núcleo histórico da Colecção (abrangente das décadas de 60 e de 70) quer das constelações de artistas identificáveis no acervo desde a década de 80 até à actualidade. Esta exposição será um importante momento onde se tornará visível o programa da colecção, assim como as incorporações recentemente efectuadas, que serão mostradas ao público pela primeira vez.
MONSTRE MOI - BALLETEATRO – ESCOLA PROFISSIONAL
Um trabalho sensível e introspectivo,motivado por uma fotografia escolhida em conjunto pelos intérpretes, que pretende transportar um sentimento humano através do corpo e da sua expressividade. Inventar o antes e o depois, as linhas de fuga, a poesia e a dor perante o acontecimento.
ORQUESTRA DE SOPROS DA ESMAE
Este concerto, dirigido pelo Maestro António Saiote, tem como objectivo encaixar-se no modelo seguido nos concertos Promenade do Royal Albert Hall de Londres. Com este formato pretende-se demonstrar a força da música erudita, tornando-a mais acessível e atraente para o público, pela diversificação do enquadramento da sua apresentação.
O concerto apresentará as seguintes obras: L. Bernestein, Abertura para Candide; Duarte F. Pestana, Arco-Íris (2ª Fantasia); Gustav Holst, Júpiter (de “Os Planetas”); P. I. Tchaikovsky, 1812; John Barnes, 2ª Sinfonia.
RETALHOS NO LAR - TEATRO DO FRIO
Retalhos é uma criação do Teatro do Frio estreada em Fevereiro de 2008. Em Serralves a companhia apresenta uma versão a "retalho”, na qual 3 universos extraídos do espectáculo habitam o bosque.
Esperança e Aníbal, de paninho do pó e rolo de papel na mão, vivem um dia de cada vez a vida de todos os dias.
BUSINESS CLASS - NACHO VILAR
Numa qualquer cidade, no centro da agitação das ruas, por entre transeuntes e cartazes publicitários aparecem estes habitantes de avenidas, parques e praças. Remexem caixotes do lixo, lavam carros, fazem barrelas, recolhem pontas de cigarros, dançam, toureiam, comem…O contacto directo com quem passa e com quem os segue pelos percursos que efectuam provoca as mais insólitas situações, até que terminam a dançar por entre o colorido espectáculo de fogo-de-artifício. Não julgam a cidade. Ela pertence-lhes e são felizes, manifestando o seu modo de sentir através do ambiente que criam. “Business Class” acontece ao ar livre e no espaço público. O público, surpreendido pela sua presença nos espaços que percorre dia-a-dia, é levado a participar na peça, transformando-se inesperadamente em actor.
DE VINO COMEDIA - KARROMATO
A partir do interior de um barril,surgem-nos diversas situações cheias de humor e comicidade ao acompanhar o demorado processo que vai da plantação da uva, passando pela vindima, à elaboração e engarrafamento até ao consumo alegre do vinho. Assim, entre vinhas, tabernas e bares, os personagens divertem-se com os seus disparatados diálogos e reacções típicas deste género de teatro, cuja principal característica se encontra na simplicidade e na capacidade de improvisação do marionetista, adaptando-se a cada situação.
LES ÉTOILES: PETITES PIÈCES FUNAMBULESQUES - COMPANHIA LES COLPORTEURS
Arquitectura que paira no espaço e que vai além dos limites de uma dança perpetuada por linhas infinitas de tensão. Envolvido no nosso imaginário… um sonho intitulado ÉTOILE. À partida, esta é a história do encontro provável entre um cenógrafo, autor de objectos tecnólogico-poéticos e de malabaristas que sonham sobre fios estendidos sem apoios… Sobre esta estrutura constituída por tubos e cabos estendidos Les Colporteurs prolongam as suas explorações de instantes de vida apresentando as peças Hautes-pointures – um duo burlesco de tacões altos e Tarina – um duo poético e sensual resultante de um encontro amoroso.
A música foi-se ouvindo....

Esta bela tarde terminou com uma "jantarada" no McDonalds (às vezes faz bem... mas só às vezes).
* informação sobre espectáculos e exposição retirada daqui

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